sábado, 13 de junho de 2009

Reflexões sobre a educação da Neca


Eu e a Isa somos parceiros em tudo na vida. Nos completamos em tudo. Fazemos escolhas juntos sobre nosso futuro e outro dia estávamos refletindo sobre como devemos escolher a educação da nossa Manuela.
Iniciamos numa escolha entre morar no interior e educarmos nós mesmos nossa pequena (claro que também colocando na escola) e morar numa cidade maior e dividir um pouco do processo educacional com uma escola. As vantagens de morar no interior seriam: menor custo de vida, mais tempo para dedicar à educação da nossa filha, possibilidade de os próprios pais ensinarem através de exemplos práticos e experiências na natureza. Entendemos como desvantagem que, devido nosso nível cultural e social, estaríamos muito deslocados socialmente, teríamos pouca participação nos anseios e projetos da sociedade e que será mais adequado morarmos numa cidade maior e mais cosmopolita.
Depois definimos quais os critérios deveríamos utilizar para eleger a escolinha que a Manuela deverá estudar: proposta pedagógica, nível de ensino, quem são os coleguinhas, quem são os profissionais que trabalham na escola, localização e tradição.
Minha esposa indicou com uma simplicidade fantástica qual deveria ser o critério preponderante: "temos que escolher a escola que seja convergente à educação que damos em casa". A partir daí, efetuamos uma série de escolhas que mudam completamente até nossa vida.
Decidimos que a Manuela vai estudar numa Escola Adventista. Nós somos adventistas e esta é a educação que damos em casa pra nossa filha, portanto, não há proposta pedagógica mais alinhada.
Nossos amigos, que também são adventistas, ficaram perplexos com nossa decisão. Eles entendem que o principal critério é o nível de ensino e que a aprovação em um vestibular é a coisa mais importante que uma escola pode fazer pelos filhos.Eu e a Isabela analisamos este critério da seguinte forma:


  1. Eu sou professor e posso suprir qualquer deficiência na grade de ensino da escola.

  2. Eu não considero que os melhores alunos são os melhores cidadãos ou os melhores trabalhadores ou mesmo os melhores empreendedores.

  3. (e mais importante) Não criamos nossa filha para o mundo, criamos nossa filha para o Céu.

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