Segundo a minha percepção, os acidentes de trânsito são provocados por 3 fatores principais e estes são totalmente gerenciáveis e controláveis.
- Aspectos relacionados ao carro - se os donos de automóveis realizassem a correta manutenção de seus carros, tenho certeza da queda em alguns muitos pontos percentuais no número de acidentes. Por que então a manutenção é negligenciada? A resposta principal é: "porque é caro!". Então, para mimizar este fator eu proponho a não tributação da fabricação e venda (imposto zero mesmo) para itens e serviços de segurança como ABS, AirBag, cinto de segurança, pneus, pastilhas de freio e serviços como revisão de carros, troca de óleo, troca de itens obrigatórios de acordo com a quilometragem etc. Além disto, uma gestão mais eficaz dos Detrans, polícias e órgãos de trânsito permitiria algum avanço na restrição de automóveis que não mais podem ser utilizados.
- Aspectos relacionados ao motorista - a Lei Seca, onde pegou já trouxe resultados. Um estudo detalhado dos dados disponíveis permitiria identificar horários, locais e motivos que mais causam acidentes e a posterior ampliação de ações no sentido de reduzi-los. A legislação deve ser rígida e aplicada e deve ser para todos.
- Aspectos relacionados às pistas - aqui há muito a ser feito e pouco cobramos (nós, população). Os problemas são desde o planejamento inexistente, projetos dissociados de visão de segurança e manutenção futura, utilização de materiais e métodos construtivos ineficientes. Para as pistas já existentes, em sua maioria são ruas e estradas com pavimentação e sinalização em estado de conservação vergonhoso e para mudar, proponho itensificação da concessão para empresas privadas ganharem dinheiro e se responsabilizarem por uma manutenção de qualidade; um programa nacional de desenvolvimento dos modais ferroviário, aquaviário e de dutos e um planejamento melhor do modal rodoviário - com metas divulgadas e controladas as ações de realização.
Com a queda do número de acidentes de trânsito, nossos hospitais ficariam mais disponíveis para realizar ações preventivas e aumentaria a disponibilidade de leitos, de médicos, de enferemeiros e de materiais para tratar outros casos de saúde que hoje ficam disponíveis para os acidentados do trânsito.
Além disso, o custo total de logística seria sensivelmente impactado, permitindo maior competitividade dos nossos produtos no mercado internacional e baratearia os produtos no mercado nacional, trazendo mais pessoas para o consumo.
Outro impacto seria a redução do valor dos seguros, permitindo que este dinheiro fosse direcionado para outras áreas de empresas produtivas ou para o consumo das famílias.
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